Capítulo 477
Capítulo 477
O responsável pelo acidente foi encontrado? – Perguntou Eduardo.
– Ontem à noite, fui à delegacia… – Liliane estava prestes a responder quando passos foram ouvidos na porta.
Todos se viraram para ver a enfermeira empurrando Carlos de volta. As palavras de Liliane ficaram presas na garganta. Ela lançou um olhar para Eduardo, indicando que conversariam mais tarde.
Eduardo assentiu levemente e se dirigiu a Carlos.
Como você está agora?
Carlos respondeu com um sorriso leve:
Muito melhor. Não era nada sério desde o início.
– Trouxe o seu café da manhã. Venha comer um pouco. – Liliane interveio.
Carlos empurrou a cadeira de rodas sozinho para dentro.
– Acabei de fazer alguns exames e estava prestes a ir para a cantina. Agora não preciso mais.
Alice correu até Carlos e olhou para suas pernas cobertas por um cobertor fino. Ela
cumprimentou com voz doce:
Papai Carlos.
Carlos olhou para Alice.
– Sim, Alice, o que foi?
– Papai Carlos, se sua cabeça está doendo, por que você está na cadeira de rodas? NôvelDrama.Org © content.
Carlos sorriu e levantou o cobertor, revelando os tornozelos envoltos em ataduras e respondendo:
– Eu torci o tornozelo e está inchado, então a cadeira de rodas é mais conveniente para a recuperação.
Liliane ficou perplexa e se levantou.
– Por que você não me contou ontem à noite?
– Por que fazer você se preocupar ainda mais? – Carlos desviou o olhar. Você já está ocupada o suficiente com os assuntos da sua empresa.
Liliane suspirou e se agachou para examinar o ferimento de Carlos.
Carlos abaixou o cobertor novamente.
Não se preocupe, vou me recuperar logo.
Liliane olhou para ele sem saber o que dizer.
Há mais alguma coisa que você está me escondendo?
Carlos fingiu pensar por um momento, dpois disse:
– Acho que não, né?
– Tudo bem, não vou mais perguntar. – Liliane riu da atitude dele.
Carlos disse com um sorriso:
Não se preocupe com isso, e não pense que sua situação está me afetando…
Enquanto Carlos falava com Liliane, Eduardo olhou para ele.
Será que isso era para confortar Liliane ou para aumentar ainda mais seu sentimento de culpa? Depois que Carlos descansou, Liliane e Eduardo se despediram dele junto com as crianças.
Ao sair do hospital e entrar no carro, Eduardo sugeriu levar as crianças para o parque infantil.
Quinze minutos depois.
Parque infantil.
Depois que as crianças entraram, Eduardo e Liliane se sentaram na área de descanso para conversar. Eduardo pediu um café Liliane.
para
– Lili, o que você queria me dizer quando estávamos na sala de Carlos? – Eduardo perguntou.
– Sobre o assunto do Carlos.
O que você acha? – Perguntou Eduardo.
Liliane contou a Eduardo sobre sua visita à delegacia e à casa de William na noite anterior.
Eduardo analisou com seriedade:
– Acho que sua intuição está correta, Liliane. William não seria tão tolo.
– Sim, Eduardo. Quem você acha que poderia querer lidar com William e, ao mesmo tempo, me prejudicar?
Naquele momento, o garçom trouxe as bebidas.
Eduardo colocou um canudo no copo de Liliane e continuou:
Pelo que vejo, há uma pessoa com muitas suspeitas no momento.
Liliane pegou o café e, após pensar um pouco, levantou os olhos para Eduardo, exclamando:
Você quer dizer o Miguel?
– Exatamente. – Disse Eduardo,– Se Miguel quer usar você para lidar com William, ele certamente tentaria criar conflitos entre vocês para fortalecer a relação de cooperação entre você e ele.
Um arrepio percorreu a espinha de Liliane.
– Quando você diz isso, parece que só Miguel teria os meios para obter esse dinheiro de um milhão. De qualquer forma, preciso investigar isso mais a fundo.
Como você planeja investigar?
Liliane balançou a cabeça, dizendo:
Há tantas c
– Realmente não sei por onde começar agora. acontecendo ultimamente que preciso organizar meus pensamentos. Ah, Eduardo, Carlos me disse que o Grupo Lima terá seu centenário no próximo mês.
Como ele soube sobre o centenário? Eduardo franziu o cenho.
Ele disse que ouviu as enfermeiras comentando sobre isso.
Um olhar de preocupação surgiu nos olhos castanhos de Eduardo.
Ele ouviu das enfermeiras? Mas essa é uma informação que apenas nossos funcionários internos têm conhecimento. a